quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

apenas uma forma de não me magoar :'$

Vou deixar de esperar mais uma mensagem tua, vou deixar de esperar mais um olhar, vou deixar de esperar que me abraces, vou deixar de esperar que me voltes a pentear, e que eu te volte a explicar como o deves fazer para não me partir o cabelo, vou deixar de esperar que me beijes assim do nada, vou deixar de esperar que voltes a dizer «ficas-te espantada», vou deixar de sorrir sempre que vejo que recebi uma mensagem tua, e vou deixar de ficar triste quando não és querido nas mensagens, vou deixar de escrever o teu nome na minha mão, vou deixar de acreditar no que dizias esperar vir a acontecer quando nos tornássemos adultos, e quando dizías que era a mim que querias ter ao teu lado para sempre, vou deixar de acreditar que alguma vez me beijas-te com imensa vontade, vou deixar de acreditar no que os teus olhos dizem, vou deixar de acreditar que te posso fazer feliz, mesmo sabendo que posso e que tu não o queres, mas vou deixar de acreditar, vou deixar de te fazer ver que apenas precisas de acreditar e com um simples gesto eu te posso fazer sorrir, vou deixar de te procurar quando preciso de alguém que me dê carinho, apesar de saber que só tu mo podes dar, não te vou pedir para o fazeres, pois não obrigo ninguém a nada, deixarei de acreditar que vais voltar a mandar um amo-te, vou deixar de acreditar que me queres ver, se é que alguma vez o quiseste, vou deixar de chorar, apesar de ser dificíl, e juro que vou tentar que estas lágrimas não voltem a molhar mais nada, vou deixar de acreditar que alguma vez o que fiz valeu a pena, e vou deixar de acreditar que me queres ver feliz, vou deixar de acreditar que me vais voltar a pegar às cavalitas e dizer que nunca me deixarás cair, vou deixar de acreditar que me vais voltar a dizer que sou linda, vou deixar de acreditar que posso voltar a sentir o teu respirar, sentir as tuas mãos, sentir que contigo estou segura, vou deixar de acreditar que vai voltar a estar um velho dentro do carro a olhar para mim o tempo todo, e eu não sabia, vou deixar de acreditar que vais pôr o dedo entre os meus dentes só para eu não tremer o queixo, vou deixar de acreditar que me voltarei a pôr em cima de um banco só para ficar mais alta que tu, e que me vais agarrar ao colo e dizer que me amas, vou deixar de acreditar que vamos voltar a revoltar a minha mala juntos, vou deixar de acreditar que vais voltar a ver as minhas fotos em bebé, vou deixar de pensar em todo o tempo que andámos a sair até os nossos lábios se unirem pela primeira vez, e foi ali no dia vinte e dois do dez de dois mil e dez, naquele banco que coise, lembro como se ainda tivesse sido Ontem, vou deixar de acreditar que toda a gente troce para que o nosso namoro de certo, porque toda a gente diz que se há alguém que merece ficar juntos, somos nós, vou deixar de ouvir a minha mom a dizer para eu te convidar para tudo e mais alguma coisa, vou deixar de acreditar que a Margarida te vai voltar a ligar só para me ouvires cantar e que vamos falar à noite enquanto eu bebo o meu leitinho soja, vou deixar de acreditar que vamos ouvir música juntos, e que vais fazer beat box e dizer que me amas no meio dos barulhinhos todos estranhos que fazes e que eu não gosto que faças porque eu também quero fazer e não sei, vou deixar de acreditar que vai voltar a haver um nós, vou deixar de pensar em tudo em que em tempos me dizías, vou deixar de acreditar na minha força para lutar, pois sinceramente já não sei onde as ir buscar mais, e sabes porque deixo isto tudo? Porque vou deixar de acreditar em nós? Porque acho que nunca acreditas-te que eu conseguiria fazer-te feliz, nunca acreditas-te e nunca esqueces-te tudo de uma vez para pensares apenas em mim, também vou deixar de me culpar, porque sei que fiz tudo por tudo para isto resultar, às vezes sim, até me culpo, mas também irei deixar de o fazer, vou deixar de dizer que estarei sempre aqui à tua espera, pois ou queres mesmo, ou então não quero voltar a sofrer, também vou deixar de perguntar se me amas, não preciso de ouvir mentiras. E agora quando perguntarem «és a Mélissa?» Eu apenas direi «não, isto é o que resta dela, podes contentar-te com esta Mélissa, porque o resto, a minha felecidade a minha vontade de viver, levou ele quando partiu» Agora, também vos digo, no dia treze de setembro de dois mil e dez, eu e ele começámos a falar, e foi desde aí que a minha vida mudou e ganhou cor. Apesar de saber que é uma grande verdade, também deixarei de acreditar que muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa, pois tudo o que passámos juntos, UNE-NOS, e tu és a única coisa que nos separa.. Não estou a desistir, acho que estou apenas a tentar arranjar maneira de não me magoar mais :'$

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